O protesto convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro do PL, reuniu políticos e milhares de manifestantes em São Paulo no domingo dia 25, em meio ao avanço das investigações da Polícia Federal, sobre um suposto plano de golpe de Estado depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva do PT.
O protesto foi realizado, segundo seus organizadores, como uma defesa da “liberdade e do Estado democrático de direito”.
Mas a manifestação foi vista por analistas como um esforço do ex-presidente de demonstrar que tem força política e apoio popular.
Bolsonaro pediu que o público não levasse faixas contra autoridades e ministros do Supremo Tribunal Federal, como ocorreu em outros atos com a participação do ex-presidente.
Bolsonaro também pediu anistia para os acusados de invadir os prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e afirmou querer "passar uma borracha no passado".
A manifestação também contou com a presença de diversos políticos, entre eles o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, os governadores Tarcísio de Freitas do Republicanos, de São Paulo, e Jorginho Melo do PL, de Santa Catarina, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes do PSDB, além de parlamentares.
O ato também ficou marcado pelas centenas de bandeiras de Israel, empunhadas por bolsonaristas ao longo da Paulista e da presença de judeus, após Lula ter sido criticado por ter comparado o conflito em Gaza ao Holocausto.
A estimativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas estiveram no evento.
Comentários
Postar um comentário