O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, confirmou através de seu departamento de monitoramento, que a terra voltou a tremer em Chorozinho na noite desta terça-feira 01/08. De acordo com os dados do LABSIS foram registrados outro dois abalos sísmicos nesta noite, um as 21:44 e outro as 21:54, o primeiro com 1,9 de magnitude na escala Richter e o segundo na ordem de 1.0.
O engenheiro da UFRN Eduardo explica que "Tremores nessa região são comuns, como já falado, e que temos no momento e uma pequena reativação da sísmicidade , o que não podemos descartar e algum tremor um pouco mais forte, mais não temos como prever".
Os dois abalos acontecem apenas 05 dias após um outro abalo maior ter sido registrado também em Chorozinho. Na ultima quarta feira 27/07 um abalo de 2,7 foi sentido em algumas localidades do município e muito forte na Sede do município.
No Bairro Sossego bem próximo do centro, moradores disseram ter ouvido o "estrondo" ( barulho) e sentir móveis mexendo e o chão vibrando.
Na localidade de Sítio Albano moradores afirmam que ouviram barulho das telhas vibrando no momento do abalo.
A exatamente 43 anos o maior terremoto registrado no Nordeste e Norte do Brasil, teve epicentro em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. No início daquela madrugada, o chão tremeu no Ceará e foi sentido em vários municípios, em um raio de 600km. Em decorrência do fenômeno, 488 casas foram danificadas no epicentro do fenômeno registrado, na localidade de Brito, no município de Cascavel, fronteira como o município de Chorozinho. Ninguém morreu.
O evento ficou conhecido por ‘Terremoto de Pacajus’, que registrou magnitude de 5.2 na Escala Richter, pouco depois da meia-noite de uma quinta-feira. Moradores saíram às pressas de casas e apartamentos com trajes de dormir, sem entender o que havia ocorrido, com muitas dúvidas, relatando o que sentiram e em meio ao medo, temiam um novo tremor e consequências mais graves.
Em 2017 novamente os moradores foram assustados com um terremoto de 3.0, que chegou a danificar casas e prédios.
Escala Richter
3 a 3,9 graus - são percebidos, mas não causam danos materiais.
4 a 4,9 graus - eventualmente provocam estragos em carros e vidros.
5 a 5,9 - causam danos em construções sólidas, rachaduras.
6 a 6,9 - causam estragos em um raio de 100 km, destroem pontes e estradas.
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